Ecologia

02/06/2011 - Quando abordamos a educação ambiental de forma ampla, percebemos que não basta somente reduzir o lixo que jogamos no meio ambiente, sendo necessário, principalmente, diminuir o lixo que produzimos internamente em nosso corpo. O corpo é um ecossistema que também requer cuidados.
Quando nos excedemos no consumo de bebidas, alimentos ou algum tipo de droga produzimos mais toxinas do que deveríamos, e as mesmas necessitam ser eliminadas. Além disso, os pensamentos e as emoções, por incrível que pareça, também desequilibram o ecossistema quando carregados de negatividade, pois, geram atitudes e hábitos nocivos à saúde e ao bem estar social.

Todo lixo que o corpo humano não consegue reciclar internamente será despejado no ecossistema, para que o mesmo possa fazê-lo. Para reciclar ou eliminar as toxinas do corpo, é necessário mobilizar uma grande quantidade de energia para alterar o metabolismo, como também para fazer o sistema excretor funcionar. Com isso, esgotamos as reservas de energia que poderiam ser melhor aproveitadas no trabalho, lazer, estudos e na qualidade de vida. Enquanto o corpo perde tempo e energia para limpar o excesso de lixo que produziu, deixa em segundo plano o crescimento pessoal e o bem-estar.

A educação ambiental deve começar dentro de cada um de nós para que possamos ter consciência da sua verdadeira importância. Quando percebemos que a degradação do meio ambiente reflete a degradação que estamos produzindo diariamente em nosso corpo, por falta de consciência ecológica, ficamos mais comprometidos com a preservação do meio ambiente, como também com os gastos excessivos dentro de nossa casa ou empresa em que trabalhamos.


23/07/2010 - Todos os constituintes do meu corpo foram retirados, ao longo de milhares de gerações, de elementos da natureza, de tal modo que nada do que existe em mim é estranho aos próprios constituintes do Universo. Meu corpo é herdeiro da primeira terra que começou a surgir no Universo e no nosso Planeta. Todos os elementos químicos de então moram também no meu corpo.
Meu DNA tem a mesma constituição do DNA do primeiro habitante deste Planeta. Por meio de um físico, químico, biológico e mágico processo transgeracional, estou ligado constitucionalmente ao primeiro ser humano deste Universo. Não sou um estranho no ou do Universo, recapitulo em mim toda a história da constituição do mundo.
Assim como o Universo, comecei sendo matéria, depois passei a ser vida, depois passei a ser Mente e depois Pessoa. Eu sou o Universo em Pessoa, e o Universo sou eu em potencialidades. Não existe, portanto, o Universo e eu como duas realidades separadas.
Eu sou o Universo em miniatura, e o Universo sou eu em plenitude. Tudo que seria estranho ao Universo seria estranho a mim. Eu sou o Universo visível, aqui-agora, existindo entre mim e ele uma contextualidade organicamente absoluta. Um é existencialmente constituinte do outro.
Assim como sou vivo, também o Universo é vivo. Assim como respiro, também ele respira. Assim como morro ou vou morrer, também o Universo vai morrer. Morrer não é desaparecer, mas transformar-se absolutamente, atingir outros níveis do processo evolutivo."
Extraído do Livro: Holismo, Ecologia e Espiritualidade – Caminhos de Uma Gestalt plena. (Jorge Ponciano Ribeiro)



De acordo com a definição no site “Wikipédia”, sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da Sociedade Humana e de acordo com Fritjof Capra em seu livro “Alfabetização Ecológica”, o conceito difundido e que eu particularmente acho bastante claro é: “ser capaz de satisfazer as suas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras”.
Um exemplo de sustentabilidade são as ecovilas, mas isso não significa que para sermos sustentáveis precisamos começar do zero. Existem várias maneiras de iniciarmos nosso projeto de sustentabilidade, em nossa residência, nosso trabalho e nas nossas mais simples atividades diárias.
Aqui escreverei algumas dicas sustentáveis, mas não adianta só ficarmos nas palavras. É preciso praticar e disseminá-las, pelo exemplo, nossas pequenas grandes ações, pois não adianta cobrarmos das autoridades, da sociedade como um todo, ou dos cientistas, ações de melhoria se nós mesmos como indivíduos integrantes do Meio Ambiente não fazemos a nossa parte.

Namastê !

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