quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vida de Saco

Felicidade para Todos - FIB


Por Liane Alves – revista Vida Simples
Você tem idéia do quanto é feliz, ou por que não é? Pouca gente sabe responder isso de bate-pronto. Mas as mesmas perguntas que podem ser usadas para avaliar a satisfação de uma pessoa também servem para medir a felicidade dos funcionários de uma empresa, dos habitantes de uma cidade ou da população de um país. Ciente da importância de ter súditos felizes, Jigme Singye Wangchuck, o rei do Butão, criou a mais de 30 anos um índice de desenvolvimento social baseado em pesquisas que procuram mapear o que pode trazer felicidade para seu povo. O FIB, ou Felicidade Interna Bruta, tornou-se então o fator determinante na aplicação das políticas governamentais desse minúsculo reino de orientação budista entre a China e o Tibete.
Essa criativa experiência começa a render frutos. Prefeitos de algumas cidades do mundo (inclusive do Brasil), presidentes de instituições ou mesmo pessoas comuns estão dispostos a imitar esse simpático e bem-sucedido exemplo. Diz o ministro de Planejamento do Butão, Dasho Karma Ura, que veio a São Paulo a alguns anos atrás. “As pessoas sempre podem se tornar mais felizes. Um bom começo é procurar detectar com minúcias o que nos traz felicidade – e o que nos causa sofrimento”. Algo em que, ironicamente, sequer paramos para pensar.

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Para saber mais sobre o Projeto FIB, acesse o site www.felicidadeinternabruta.com.br e teste seu nível de felicidade.

Maturidade não tem Idade

Por Luciana Stein – revista Vida Simples

O professor de cinema Waldemar Lima, 74 anos, diz que já alcançou a maturidade, sim. E faz tempo, quando ia pela casa dos 30 anos e estava formando sua família. De lá para cá, muita coisa aconteceu com ele, é claro. Pessoas queridas vieram e foram, projetos brotaram e murcharam, escolhas foram feitas. Mas hoje, mais de 40 anos depois, Waldemar afirma que já não se considera maduro. “Eu tenho um acervo maior de conhecimento, mas ele não corresponde a um grau maior de maturidade”. Curiosa com sua história, consulto o dicionário e fico ainda mais confusa. O livrão me conta que maturidade é sinônimo de perfeição, primor. Ou seja, o que Waldemar me diz é que eleja foi perfeito e deixou de sê-lo. Pode? Sim, pode.
Maturidade é um conceito curioso, mágico até. Porque sugere perfeição, algo acabado, pronto, mas também aperfeiçoamento. No final, sua melhor definição é quase um paradoxo: perfeição em evolução. Nada mais humano, concluo. Ao longo da vida, assumimos papéis diversos e ansiamos por saber responder aos desafios de cada etapa, mas a boa resposta de agora pode não servir mais adiante. Assim, a perfeição de uma criança talvez não caiba a um adolescente e vontades de um jovem de 20 anos talvez não prestem a um octogenário. No entanto, todos eles podem ser maduros à sua maneira. E nem sempre o mais velho amadureceu mais, como atesta Waldemar. Maturidade não se acumula com o tempo.

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